variações em ruído e espaço
variations in noise and space
Neste trabalho a intenção é gerar um novo código entre a fotografia analógica e o som digital; é criar uma linguagem que não seja apenas fotográfica ou apenas sonora, e que tenha como resultado final um objeto, um tecido em que ambos os processos dialoguem.
In this work the intention is to generate a new code between analog photography and digital sound; it is to create a language that is not just photographic or just sound, and that has as a final result an object, a fabric in which both processes dialogue.
The work is built in different stages.
First of all, I select images, made on analogue film, from my personal archive. I digitize and modify the format so that this information, initially analog and now digital, is read in the form of sound. once I have the sound file, I manipulate it looking for a new sound; then I transform that sound into an image and finally make a print on fabric, with a loom.
Chance is the key in the construction of this work, because when manipulating information, there is very little control that I can exercise over it. This misfortune allows me to question my aesthetic sense and expand the limits of perception of photography, sound and material.
This piece starts from a questioning about the abstract characteristic of musical thought in opposition to the figuration of the photographic image. These two disciplines can be considered as opposites and with this work I intend to challenge them, transform photography into sound and sound into image. I inquire about the process idea and use it to achieve the end result.
I look to create process loops.
In this case, I explore the same information read in different formats and analyze how it is transformed at each stage, finding new aesthetic codes.
The final result is a textile, a loom, an object in which the two-dimensional and the three-dimensional confront each other.
variations in noise and space
Neste trabalho a intenção é gerar um novo código entre a fotografia analógica e o som digital; é criar uma linguagem que não seja apenas fotográfica ou apenas sonora, e que tenha como resultado final um objeto, um tecido em que ambos os processos dialoguem.
O trabalho é construído em diferentes estágios.
Em primeiro lugar eu seleciono imagens, feitas em película analógica, do meu arquivo pessoal. Digitalizo e modifico o formato para que essa informação, inicialmente analógica e agora digital, seja lida na forma de som. uma vez que tenho o arquivo sonoro, manipulo-o à procura de um novo som; então eu transformo esse som em uma imagem e finalmente faço uma impressão em tecido, com um tear.
O acaso é a chave na construção deste trabalho, porque ao manipular a informação, há muito pouco controle que eu possa exercitar sobre ela. Esse azar me permite questionar meu senso estético e ampliar os limites de percepção da fotografia, som e material.
Esta peça parte de um questionamento sobre a característica abstrata do pensamento musical em oposição à figuração da imagem fotográfica. Estas duas disciplinas podem ser consideradas como opostas e com este trabalho pretendo desafiá-las, transformar a fotografia em som e som em imagem. Eu indago sobre a ideia do processo e uso-a para alcançar o resultado final.
Eu procuro criar loops de processo.
Neste caso, eu exploro a mesma informação lida em diferentes formatos e analiso como ela é transformada em cada uma das etapas, encontrando novos códigos estéticos.
O resultado final é um têxtil, um tear, um objeto no qual se confrontam o bidimensional e o tridimensional.
In this work the intention is to generate a new code between analog photography and digital sound; it is to create a language that is not just photographic or just sound, and that has as a final result an object, a fabric in which both processes dialogue.
The work is built in different stages.
First of all, I select images, made on analogue film, from my personal archive. I digitize and modify the format so that this information, initially analog and now digital, is read in the form of sound. once I have the sound file, I manipulate it looking for a new sound; then I transform that sound into an image and finally make a print on fabric, with a loom.
Chance is the key in the construction of this work, because when manipulating information, there is very little control that I can exercise over it. This misfortune allows me to question my aesthetic sense and expand the limits of perception of photography, sound and material.
This piece starts from a questioning about the abstract characteristic of musical thought in opposition to the figuration of the photographic image. These two disciplines can be considered as opposites and with this work I intend to challenge them, transform photography into sound and sound into image. I inquire about the process idea and use it to achieve the end result.
I look to create process loops.
In this case, I explore the same information read in different formats and analyze how it is transformed at each stage, finding new aesthetic codes.
The final result is a textile, a loom, an object in which the two-dimensional and the three-dimensional confront each other.
2017